Sumário
Você já parou para pensar que o momento mais importante e decisivo de uma prova de Fórmula 1 é, ironicamente, quando o carro fica parado?
Sim, vamos falar do pit-stop, quando chega a hora de trocar os pneus, realizar pequenos reparos e reabastecer o combustível.
Tudo deve ser minimamente calculado e sincronizado entre a equipe no pit-stop. Não é em vão que cada movimento é ensaiado exaustivamente até o momento da corrida.
Assim também é, ou deveria ser, no trade marketing: ter uma equipe focada, sincronizada e com a coleta de informações no mesmo nível de precisão dos mecânicos da Fórmula 1.
O PIONEIRISMO E A LIDERANÇA
Além do fator tempo, existem as mudanças estratégicas. A adaptabilidade fala mais alto no trade, as campanhas devem se reinventar e buscar novos caminhos com o passar dos anos para sobreviver.
Vamos voltar o pensamento ao circuito de Fórmula 1 para ficar mais fácil o entendimento:
No início, o pit-stop servia somente para a troca de pneus, mas foi em 1982, durante o GP da Áustria, que a equipe Brabham inovou ao iniciar a prova com apenas meio tanque dos carros de Nelson Piquet (foto abaixo) e Ricardo Patrese.
Moral da história: com peso menor, os pilotos economizaram cerca de um segundo por volta com seus carros, fazendo com que o desgaste dos pneus também fosse menor.
Não é preciso dizer que todos as outras escuderias copiaram a estratégia da pioneira Brabham. O fator precisão tem sido cada vez mais decisivo nas corridas desde então.
A INOVAÇÃO COMO FATOR DE DECISÃO NO TRADE
Inovar é seguir pelo caminho evolutivo. Não é ser melhor nem pior, é ser efetivo conforme o fluxo – nesse caso: o shopper. Quem pretende continuar vivo no trade deve pensar diferente, deve se adaptar às mudanças. É por isso que hoje em dia ninguém consegue tirar uma fotografia de um mamute utilizando um filme Kodak.
Fica uma importante lição: até os grandes tombam. Não importa o tamanho da companhia, o importante é a sua adaptabilidade para acompanhar mudanças (como as novas tecnologias).
Lembra da toda-poderosa escuderia Brabham citada anteriormente no texto? Ela não existe mais.
[blockquote align=”none” author=”Elon MuskTESLA/SPACEX”]Nunca pare de inovar.[/blockquote]
PARALELOS DO PIT-STOP DA F1 E O TRADE MARKETING
TEMPO
- FORMULA 1Mecânicos trabalham de modo cooperado para trocar pneus, realizar reparos e reabastecer o combustível no menor tempo possível.
- TRADE MARKETINGPromotores atuam de forma a evitar rupturas e conquistar pontos extras para uma boa execução.
GERENCIAMENTO DE EQUIPE
- FORMULA 1Engenheiros trabalham estrategicamente a fim de coordenar a equipe ao pit-stop perfeito.
- TRADE MARKETINGLíderes atuam de forma planejada coordenando suas equipes para o sucesso do trade.
MAPEAMENTO
- FORMULA 1As equipes trabalham com sigilo total e buscam inovar no processo com roteiros ensaiados e ações mapeadas por cada mecânico. É como um balé, todos têm que saber previamente a movimentação de cada membro da equipe para um sincronismo perfeito.
- TRADE MARKETINGCada passo deve ser mapeado com o intuito de otimizar o processo e garantir a precisão ideal para a execução perfeita. Assista este vídeo sobre roteirização e descubra como economizar um tempo precioso.
TECNOLOGIA
- FORMULA 1Com a ajuda de soluções como O KERS (Sistema de Recuperação de Energia Cinética) os carros podem economizar energia, aumentar a velocidade e diminuir o nível de poluição gerado pelos automóveis.
- TRADE MARKETINGAcesse este eBook e descubra como organizar o roteiro de visitas respeitando o tempo de trabalho em cada PDV por meio de tecnologias geolocalizadoras.
E você, consegue imaginar mais algum paralelo entre o pit-stop da Fórmula 1 e o trade marketing? Deixe a sua mensagem aqui embaixo nos comentários, um abraço!