O poder da sinestesia no ponto de venda

Criado em 3 de setembro min(s) de leitura

Última atualização em: 24 de janeiro de 2023, às 7:49 pm

       
           

Sabe quando você entra em uma loja e sente um aroma muito peculiar? É uma mistura de frescor de flores do campo, com um cheiro que lembra praia e momentos de puro prazer. Pois é, isso é proposital. Estas sensações são provocadas pela sinestesia.

O QUE É SINESTESIA?

Chamamos de sinestesia a junção de sentidos que se fundem e trazem algum significado imagético para a mente. A palavra vem do grego syn, que significa “união” e esthesia, que em grego é “sensação”.

Este termo é muito usado para explicar gatilhos sensoriais que misturam nossos sentidos, como um cheiro que nos faz voltar à infância, por exemplo. Se você acompanha nossos conteúdos, já deve ter visto algo parecido sobre este assunto quando falamos em neuromarketing.

  • Confira também uma lista com livros de neuromarketing que podem te ajudar a entender os mistérios da mente do consumidor.​

E COMO ISSO FUNCIONA NO PDV?

Chamamos de sinestesia a junção de sentidos que se fundem e trazem algum significado imagético para a mente. A palavra vem do grego syn, que significa “união” e esthesia, que em grego é “sensação”.

E apesar de ter nomes complexos, a arte de provocar os sentidos do consumidor pode ser bastante simples quando se trata de um PDV. Cheiros e cores, por exemplo, são consideradas formas de atingir a pessoa e fazer com que ela crie identificação com a marca. Quem reforça esta prática é a Diretora de Negócios da Bueno Arquitetura Cenográfica, Leila Malvezzi Bueno.

Nossa equipe conversou com a Leila, que trabalha muito com a sinestesia em eventos, mas que reforça que apesar de trabalhar com um ramo que migra muito (pois eventos acontecem por poucos dias), usar da sinestesia para reforçar a marca e criar laços com o consumidor é um ótimo caminho.

Outro ponto de atenção do chamado marketing sinestésico é que ele pode ser usado não somente como experiência, mas como um elemento para estimular as compras. Vamos usar o exemplo de uma sorveteria, como a famosa Ben & Jerry’s.

O local é um convite para entrar no mundo da fantasia, com temas coloridos, que remetem ao campo e a felicidade da infância. Uma Kombi é usada na decoração, além de ser um espaço para que os visitantes possam tirar fotos, o que desperta a vontade de compartilhar bons momentos com os amigos.

Dentro da loja, os que trabalham para a franquia estão instruídos a conversar informalmente e a compartilhar um pouco da história da marca, o que faz nosso cérebro entender que estamos conversando com um amigo e não comprando um serviço.

Na cozinha, as casquinhas dos sorvetes são feitas dentro da loja e o aroma se espalha porta afora, o que faz com que as pessoas tenham a sensação de que a comida está fresquinha e tem o sabor de quem faz com carinho e amor em casa.

No fim de uma experiência destas, fica difícil não pensar em voltar, não é mesmo? E é por isso que reforço a busca da conexão. Só assim os consumidores passam a ser embaixadores da marca.

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