Para Carrefour, hipermercados não vão desaparecer

Criado em 20 de setembro min(s) de leitura

Última atualização em: 24 de janeiro de 2023, às 7:49 pm

comportamento do consumidor

O comportamento do consumidor muda conforme os anos passam e a sociedade evolui.

Na época dos nossos pais, o padrão de comportamento tinha, em geral, a figura paterna ausente da rotina doméstica, trabalhando em um emprego formal. 

A mulher, na figura da mãe, cuidava do lar, da família e da administração da casa.

As visitas ao ponto de venda eram programadas para suprir as compras do mês. Produtos de limpeza e os da cesta básica eram comprados em grande quantidade.

Frutas e verduras eram buscados em feiras e o mercado do bairro resolvia as faltas pontuais.

As coisas mudaram bastante, não é mesmo? 

MUDANÇAS NO COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR

Boa parte da população está nos centros, em regiões mais urbanas. 

As mulheres conquistaram seu espaço no mercado de trabalho, as crianças passam mais tempo longe de casa.  

A rotina das famílias exige mais praticidade.

As refeições são, em sua maioria, feitas fora de casa e a prioridade da cesta de compras mudou. 

Todos querem diminuir o tempo gasto com as tarefas do lar para dedicar um tempinho extra com a família ou para a série nova do Netflix.

Essas mudanças no comportamento do consumidor são determinantes para a estratégia de trade marketing.

Conversamos com Silvana Balbo, diretora de marketing do Carrefour, durante a Latam Retail Show. No vídeo abaixo, ela comenta a reestruturação de marca e as mudanças da rede para se adaptar ao novo comportamento do consumidor.

QUEM É O ATUAL SHOPPER DO CARREFOUR

O Carrefour foi atrás da persona da rede: o shopper.  

Um estudo do comportamento do consumidor apontou um shopper novo para a rede: uma mulher contemporânea que tem uma vida social agitada, concilia trabalho e afazeres domésticos e busca qualidade de vida.

No reposicionamento estratégico adotado pelo Carrefour o foco é no que o cliente mais procura.

Ou seja, o foco é no produto mais buscado e não no preço. No caso do atacarejo, a estratégia é um pouco diferente: a proposta de valor neste tipo de PDV é o preço.

Por isso, o foco é na promoção e volume de produtos.

Tem muito a ver com a segmentação para os canais corretos, tema que foi comentado pelo professor e especialista em trade marketing, Adriano Amui.

Para a indústria é necessário ter visão a longo prazo para poder manter canal com a distribuição de produtos e precificação desejadas.

SERÁ O FIM DOS HIPERMERCADOS?

O hipermercado corre risco de acabar?

Apesar de estratégias diferentes, atacarejo e hipermercados terão seu espaço reservado. É o que garante Silvana.

Agora queremos saber a sua opinião: tem uma visão diferente sobre o comportamento do consumidor? 

Acredita que determinado perfil de loja tem mais prioridade? 

Opine no espaço abaixo!

Adriano Amui

TRADECAST #8

com Adriano Amui

Gestão por Canais: o processo da venda do sell in ao sell out

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