Como prometido, vamos seguir com as nossas tendências de consumo. Mas antes de começarmos novamente com os exemplos, sugiro que vejam o vídeo do especialista em Marketing 3.0, Adriano Cerullo. Ele falou com nossa equipe sobre como a mudança no tratamento dos stakeholders transforma a relação de consumo.
COMPARTILHAMENTO
Engajar as pessoas e permear experiências. É assim que você gera compartilhamento. E se você quer isso na sua estratégia de comunicação de trade, pense além. Pense em todos os elos da operação. Pense nas pessoas que começam na indústria com a mão de obra, que vão compartilhar seus momentos em casa. Pense no transporte até a distribuidora e na relação com todos que fazem parte desta operação. Como eles compartilham da experiência de fazer parte desta rede? Pense no distribuidor, no varejista que recebe seu produto e como ele se relaciona como você e sua marca. Imagine como o promotor de venda trata seu produto e como seu gestor compartilha com ele os conhecimentos da operação que você planejou.
Um ótimo exemplo de compartilhamento é a Nubank. Estamos falando de uma instituição financeira que não faz propagandas na televisão, como os grandes bancos. Quem fala por eles são os clientes, através dos compartilhamentos.
Quando menciono o compartilhamento falo de momentos e do orgulho de pertencer. Assim, entramos em mais um tópico das tendências.
REPRESENTATIVIDADE E DIVERSIDADE
Estamos no momento do debate de gêneros, empoderamento feminino e mobilização social. Mais do que levantar bandeiras, este é o momento para você como marca traçar estratégias para seu público que também é diverso.
Um belo exemplo de como fazer isso foi dado pela O Boticário, no Dia dos Namorados. Depois de ir ao ar, a campanha gerou comoção de uns e muitos comentários homofóbicos de outros. A empresa respondeu às críticas e, de quebra, venceu um prêmio respeitado de publicidade. Preciso dizer quanta publicidade gratuita esta campanha recebeu?
Um exemplo ruim foi a campanha publicitária da Zara, que apesar de abraçar a causa de debater a diversidade, o fez de maneira equivocada e, por isso, acabou gerando manifestações negativas nas redes sociais.
SEJA ÚNICO
Apesar de eu tentar mostrar aqui alguns exemplos de sucesso e fracasso, meu reforço aqui é para que você entenda quais seus motivos, quais seus ideais e qual sua estratégia. Seja único, original e verdadeiro. Só assim você vai de fato conseguir fazer sua trajetória relevante e transformar sua estratégia.
Nossa equipe conheceu Adriano Cerullo, na Brazil Promotion. Ele ministrou uma palestra chamada “Campanhas com propósito: associando marcas à causas sociais”. Na conversa ele deu o belo exemplo da Chipotle, que fez uma campanha muito original levantando a discussão da industrialização dos alimentos. Assim como eu, ele também aconselha: se for se posicionar sobre alguma assunto ou causa social, seja verdadeiro e não oportunista. Os consumidores não perdoam e as redes sociais estão aí como vitrine: