Os insights do primeiro TradeCast do ano podem inspirar o planejamento de trade marketing de 2017
Não tinha como ser diferente. A primeira edição do TradeCast de 2017 foi fenomenal. Tivemos a oportunidade de ouvir uma das melhores especialistas em modelos de execução e shopper marketing, Simone Terra.
Shopper marketing é um conceito atrelado a todas as práticas de trade. É preciso estar antenado a todos os detalhes para acertar no momento em que o shopper chega ao varejo.
Fazer essa reflexão significa antecipar-se ao momento da conversão. Só assim você vai descobrir como deve agir para que a sua marca seja sempre lembrada e não se destaque apenas na loja. Pense nos atributos de força de vantagem competitiva para gerar ideias.
Este foi o primeiro aspecto que abordamos durante a transmissão: comunicação e inovação no ponto de venda.
Quando a gente está andando a pé, de ônibus ou de carro em frente a alguma loja, a gente está falando de 10 segundos. O que as pessoas conseguem entender é algo muito rápido, uma mensagem muito rápida: uma embalagem nova, uma promoção, um preço, alguma coisa para chamar.
O QUE MANTÉM O CONSUMIDOR APEGADO À SUA MARCA?
Entenda a gôndola como o palco de um show de experiência. Simone destacou que o merchandising pode estar presente de diferentes formas em uma ação, a começar pela embalagem. Ela deve ser entendida como uma das principais maneiras de repassar a mensagem da marca.
Os materiais de comunicação têm níveis e funções diversos. Deve existir uma uma identidade lógica integral, mas é preciso dar mensagens diferentes para cada tipo de caminhada no ponto de venda.
É muito importante que eu consiga atender as expectativas dos diferentes perfis de shopper nas diferentes situações que o shopper vive em diferentes canais.
MODELO DE EXECUÇÃO
Sua empresa tem um? Para Simone Terra, este é o início de qualquer ação no ponto de venda.
Tem que sair da caixa, se reinventar: onde a marca vai se posicionar? Como isso vai ser executado? A partir disso, você vai descobrir o que já fez e o que falta ser feito para otimizar pontos específicos dos quais a sua operação dependa para evoluir.
Ninguém tem dinheiro para colocar promotor em todos os pontos de venda. Onde não tem promotor, quem tem que executar é o sell in. E, sempre: com os dados do sell out.
Esse retorno no tempo e medidas ideais só vai existir com o uso de tecnologias, como é o exemplo do Agile Promoter. E Simone recomenda: “faça acordos. Dê descontos para varejo se ele implicar em fornecer dados de sell out. Faça uma estratégia dentro das suas possibilidades mas que permita a execução com sell in e com sell out”.
Ela finalizou o conteúdo com três dicas de ouro para obter sucesso em 2017, contando os cases da marca Kerastase (L’Oréal) e da Pratic Foods. Confira o vídeo completo da transmissão.