Você já encontrou o termo PDC ou ponto de contato com o cliente? A nomenclatura se faz valer por dois grandes atributos dos novos PDVs: informação e interatividade ditam a experiência que o shopper vivencia e tornam a venda, propriamente dita, em apenas mais uma etapa da jornada de compra.
Atualmente, a compra pode passar por diferentes etapas durante o processo de decisão do shopper. Para quem adota a estratégia omnichannel, existem canais diferentes a serem explorados: aplicativos, lojas físicas, lojas online, vendas por telefone, entre outros.
O ponto de contato com o cliente está no radar dos varejistas e das indústrias. Ambos saem em busca de novas tecnologia que agreguem praticidade e conforto à sua operação.
Algumas novidades apresentadas na LATAM Retail podem fazer toda a diferença para varejistas e para o shopper. Para apresentar o essas tecnologias dividimos esse texto em dois tópicos: primeiro. vamos falar sobre a gestão de produtos em loja.
O CONTROLE DO PONTO DE CONTATO COM O CLIENTE
O reconhecimento de imagem é uma solução que contribui para análises de performance em tempo real no ponto de venda. Um recurso ainda distante da realidade do mercado brasileiro, mas que pode representar a evolução das coletas nos PDVs.
Conversamos com o consultor regional da empresa Trax Retail, Denis E. Goldshmidt, que nos explicou como a ferramenta funciona.
Outra solução que estará à disposição das marcas são as etiquetas inteligentes, que contam com sistemas de Identificação por Radiofrequência (RFID). Elas possibilitam que todas as informações referentes ao produto sejam armazenadas a partir de um chip.
É uma evolução do código de barras que permite customização, de acordo com as necessidades de cada cliente. Os principais ganhos são o maior controle e a rastreabilidade dos produtos, monitorados do estoque até a venda.
EXPOSIÇÃO DE PRODUTOS E EXPERIÊNCIA
O segundo ponto positivo ao aderir uma solução tecnólogica para o ponto de contato com o cliente é a informação. Ou melhor, como a algumas soluções pode atender facilmente a demanda de informação.
Uma das soluções que conhecemos durante a LATAM foi a vitrine digital e interativa. A demonstração foi oferecida pela Marco Consultora. Desenvolvido em parceria com um de seus clientes, a Vulcabras|Azaleia, e apoiada nos critérios de exposição e experiência de compra do consumidor, o painel apresenta informações sobre os lançamentos da Olympikus.
Quando interage com a vitrine, o consumidor pode assistir à vídeos e interagir com o produto exposto.
A Marco também utiliza os óculos de realidade virtual para aumentar a aderência ao ponto de contato. A experiência é uma possibilidade de envolver o shopper no universo do produto.
A partir de um código impresso em blocos na vitrine, o cliente ou o vendedor podem escaneá-lo no momento da compra. Ele faz com que o objeto apareça na tela e permite interatividade do usuário. Por exemplo: no caso de um notebook, é possível abrir a tela, girar o produto, ter a noção real de espessura e entender melhor como ele funciona.
INTEGRAÇÃO
Todas as ações, seja em questão de controle de mercadorias no PDC ou em ferramentas de exposição do produto, vão influenciar o planejamento de trade marketing a partir da mensuração. Ou seja, retomando o que o Denis Goldshmidt comentou na entrevista no início desse post, é necessário integrar todos os resultados ao sell-in e sell-out da operação.
Uma ferramenta de coleta de dados e de análise das informações, como o Involves Stage, é uma base extremamente necessária para isso.