Sumário
A primeira turma de pós-graduação em trade marketing do Brasil foi aberta em meados de 2017, na ESPM-Sul, uma das melhores universidades para os profissionais do ramo de negócios do país.
Precursor do conceito de trade marketing no Rio Grande do Sul, o professor Rubens Sant’Anna encabeçou o curso. Segundo ele, a novidade foi muito bem recebida pelo mercado.
Na ESPM, Rubens comanda um curso intensivo sobre o tema desde 2009. Ele afirma que o sucesso do curso de curta duração foi essencial para entender as necessidades dos profissionais.
[blockquote align=”none” author=”Rubens Sant’AnnaProfessor ESPM-Sul”]“Passei a observar que alguns alunos desejavam uma formação ainda mais profunda, pois a complexidade do Trade Marketing cresce a cada dia”[/blockquote]
OS PILARES DA PRIMEIRA PÓS-GRADUAÇÃO EM TRADE MARKETING DO BRASIL
A motivação encorajou o pioneirismo.
Depois de uma pesquisa sobre as disciplinas que seriam mais importantes, Rubens apresentou o projeto de uma Pós-Graduação para a instituição.
De acordo com Rubens, o curso proporciona uma visão ampla e completa do trade marketing, seja no aspecto acadêmico ou no mercadológico. O objetivo da escola é projetar o mercado para dentro da sala de aula e, para isso, os alunos contarão com a participação de profissionais especializados em cada disciplina.
[blockquote align=”none” author=”Rubens Sant’AnnaProfessor ESPM-Sul”]“Nós temos conhecimento da urgência das empresas para estruturar o departamento de trade marketing. A metodologia da pós-graduação ajudará os alunos a amarrar os conceitos e levar as ferramentas aprendidas para o seu dia-a-dia ”[/blockquote]
FOCO EM CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
Falar em canais de venda e em distribuição é fundamental.
Na opinião de Rubens, as empresas estão percebendo que de nada adianta ter bons produtos e uma boa propaganda se esses não estiverem acessíveis ao shopper. Isso se reflete em estratégias omnichannel.
Se uma empresa atua com firmeza na distribuição e se aproveita disso para obter um vetor de construção da marca, o resultado é a fidelidade em níveis que podem passar batido nas estratégias de marketing tradicionais.
[blockquote align=”none” author=”Rubens Sant’AnnaProfessor ESPM”]Existe toda uma cadeia que deve ser gerenciada, e para isso ser possível atuar em parceria com o comercial é essencial. Foi-se o tempo em que marketing estava numa sala definindo os projetos e o comercial no campo executando, sem alinhamento. O trade é a área de agregação, que proporciona a sinergia necessária, sempre tendo em vista o alvo final da cadeia: o shopper.[/blockquote]
PRÓXIMOS PASSOS
Para quem acompanha o trabalho do professor, é possível arriscar um palpite do que está por vir.
Ele acredita que o Neuromarketing ganhará força no varejo, usufruindo de novas tecnologias e exigindo que o trade acompanhe esse processo.
Até lá, muitas empresas ainda devem se preocupar com o famoso “‘arroz com feijão’, tendo como principal missão não perder posição de mercado diante da crise.
Rubens indica que essa tendência ainda admite que as ações de trade sejam puxadas pelo comercial que, por sua vez, é guiado quase integralmente pelas diretrizes do varejo.
Essa cadeia coloca a indústria numa posição frágil, pois, neste cenário, a sua verba nunca parece suficiente.
[blockquote align=”none” author=”Rubens Sant’AnnaProfessor ESPM-Sul”]As empresas gastam muito em trade marketing, mas boa parte delas ainda é carente de visão estratégica. Precisamos ter como exemplo as empresas que mantém um diretor de Trade Marketing, uma verba definida para a área, um plano e um processo sistêmico de medição de resultados”, aconselha.[/blockquote]
Enquanto você ainda não está matriculado na pós-graduação em trade marketing, que tal conferir algumas dicas e previsões do professor Rubens Sant’Anna?
Assista a gravação completa do TradeCast #1 clicanto no botão abaixo: