Sell-in vs. Sell-out: por que são fundamentais para a sua estratégia no PDV

Criado em 6 de novembro 6 min(s) de leitura

Última atualização em: 8 de novembro de 2025, às 5:12 am

       
           

Se você mergulha fundo na indústria do varejo e do trade marketing, tenho certeza de que já ouviu falar, até mais de uma vez, do sell-in e do sell-out. Esses conceitos podem parecer básicos, mas são incrivelmente poderosos e, por isso, toda marca deveria dominá-los para tomar as melhores decisões em sua estratégia.

Embora muitas vezes não fique claro onde acaba um e começa o outro, a verdade é que são complementares e entender as diferenças entre eles pode ajudar a evitar problemas, como estoque excedente, rupturas ou promoções mal implementadas.

Vamos começar do zero:

O que é o sell-in e para que serve?

Sell-in refere-se às vendas realizadas por um fornecedor ao varejo. Isto é: o número de produtos que chegam às redes de autosserviço, lojas de conveniência ou distribuidores.

Por exemplo: se uma rede faz um pedido de 5000 unidades do seu produto, isso representa o seu sell-in.

Este indicador é útil para:

  • Medir a eficácia do seu canal atacadista;
  • Gerir estoques em distribuição;
  • Planejar a reposição de toda a rede. 

Mas cuidado: o sell-in não garante que essas unidades sejam de fato vendidas ao shopper.

O que é o sell-out e por que você deveria monitorá-lo?

O sell-out mede as vendas reais realizadas efetuadas ao consumidor final. Ou seja, quantos produtos realmente foram comprados no PDV.

Exemplo: se um Oxxo vendeu 500 garrafas de refrigerante em uma semana, essas vendas correspondem ao sell-out.

Esse indicador reflete:

  • A demanda real do mercado;
  • O comportamento e as preferências do shopper;
  • O grau de sucesso das suas promoções e ativações no PDV.

Sell-in vs. Sell-out: o complemento ideal

Bom, o que acontece se focarmos apenas em um dos indicadores?

  • Alto sell-in e baixo sell-out: significa que seu produto está nas prateleiras, mas não tem rotatividade. O motivo pode ser por falta de ativação, exposição inadequada ou então que o produto não se conecta com o consumidor;
  • Alto sell-out e baixo sell-in: existe alta demanda, mas pouco estoque entregado ao varejista. Resultado: ruptura nas prateleiras, vendas perdidas e shoppers insatisfeitos.

Por isso, você deve monitorar ambos os indicadores em forma conjunta, para obter uma visão completa do ciclo de vendas.

Estratégias para equilibrar o sell-in e o sell-out

  1. Monitorar estoques e rotatividade em tempo real, para evitar excesso de estoque ou ruptura;
  2. Investir na execução no PDV, boa exposição, preços claros e material POP atraente;
  3. Treinar os promotores, pois eles são a chave para impulsionar a rotatividade;
  4. Harmonizar as promoções com a demanda real, sem investir em descontos, se não houver disponibilidade;
  5. Usar tecnologia como Involves Stage, que permite integrar dados de sell-in e sell-out para tomar decisões mais ágeis.

Conclusão

O sucesso no varejo não depende apenas da quantidade de unidades vendidas ao distribuidor (sell-in), mas da quantidade de unidades que realmente chegam ao consumidor final (sell-out).

Entender ambos os indicadores, analisá-los em forma conjunta e contar com o apoio de ferramentas tecnológicas permitirá:

  • Otimizar a execução na loja;
  • Reduzir perdas por estoque mal gerido;
  • Aumentar as vendas de forma sustentável.

👉 Se você estiver procurando monitorar o sell-in e o sell-out em tempo real, em uma única plataforma, e poder cruzar dados automaticamente, conheça Involves Stage.

Fernanda Morales

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