As principais atividades de um supervisor de merchandising

Criado em 16 de agosto min(s) de leitura

Última atualização em: 24 de janeiro de 2023, às 2:57 pm

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Não quero dar spoiler para o restante do post, mas já digo de antemão: o supervisor de merchandising é o cérebro e os olhos da indústria no campo.

Mas, calma! Para que isso funcione de maneira eficaz, é preciso que esse profissional esteja atento a uma série de questões.

Venha comigo para descobrir quais são as principais responsabilidades e barreiras enfrentadas por um supervisor de merchandising durante o desempenho de sua função.

QUEM É O SUPERVISOR DE MERCHANDISING?

Antes de mais nada, é preciso estabelecer limites. O supervisor de merchandising não é um supervisor de trade marketing nem um profissional da área administrativa. Ele também não é um promotor de vendas.

Sim, a linha é tênue. No entanto, é possível organizar as tarefas e o planejamento para que cada colaborador seja responsável pelas próprias atividades. Tenha sempre em mente que o supervisor de merchandising é uma pessoa do campo.

Ele não apenas conhece as regras do jogo, como tem conhecimento total sobre todos os guias de merchandising, negociações e campanhas. Enquanto o supervisor de trade marketing prepara o terreno, o supervisor de merchandising garante a execução, o acontecimento das ações em campo.

O supervisor de merchandising é um gestor de pessoas e pontos de vendas. Este profissional precisa, necessariamente, dominar ações e informações externas para prestar auxílio aos promotores no dia a dia. E, para tanto, é uma pessoa que precisa conhecer a sua equipe, impreterivelmente.

Fernando Brito é gerente de trade marketing e merchandising do grupo de consumo da 3M, uma companhia global que é líder de mercado em produtos que envolvem desde cuidados com a saúde e segurança no tráfego a materiais para escritório, abrasivos e adesivos.

Atualmente, Fernando responde por todo o canal de consumo atendido pela empresa: varejo alimentar, home center, canal farma e papelaria.

Segundo ele, a 3M tem uma cultura muito forte de desenvolvimento profissional.

Temos sempre um plano de ação e, por isso, uma das coisas que mais cobramos de nossos supervisores é o conhecimento do time que trabalha com eles.

Hoje, são 18 supervisores no Brasil. Todos eles acompanham a performance dos promotores designados, sabem qual é o nível da operação e entendem que, às vezes, é preciso motivar e entender a situação dos colegas de trabalho para garantir melhor execução em campo.

“Quanto mais alinhados estão esses pilares, que unem merchandising, guia de execução e gestão da equipe externa, melhor é a administração dos nossos supervisores”, aponta Fernando.

Para o gerente de trade, eles são a ponte entre a indústria e os promotores.

AS PRINCIPAIS TAREFAS DO SUPERVISOR DE MERCHANDISING

Sendo o cérebro e os olhos da operação, o supervisor de merchandising desempenha uma série de tarefas nos PDVs. Algumas das mais essenciais englobam:

  • garantia da execução da loja perfeita
  • suporte à equipe de promotores e vendedores
  • identificação de oportunidades de melhorias
  • envio de relatórios e indicadores para o back-office
  • implementação de materiais de merchandising
  • conhecimento detalhado de todas as ações em campo

Em suma, o papel do supervisor é o de sempre deixar a loja melhor do que encontrou.

Antes de assumir o cargo na 3M, Fernando passou por empresas como Oi e Claro. Apesar dos segmentos totalmente distintos, ele acredita que, em todos os casos, o supervisor de merchandising é a pessoa que precisa ter todas as respostas na ponta da língua.

O sucesso das nossas estratégias está nas mãos do supervisor. Para garantir o que queremos e ter a certeza de que tudo vai funcionar conforme o planejamento, precisamos que ele garanta a parte racional em campo, enquanto o prático é feito pelo promotor.

Essa transferência das informações colhidas em campo para o back-office passa pela revisão do supervisor e, quando a empresa conta com o auxílio da tecnologia, o repasse é muito mais prático.

O USO DA TECNOLOGIA PARA EVITAR FALHAS

Há cerca de três anos, a 3M passou a adotar o Involves Stage para otimizar a comunicação entre as equipes internas e externas. Embora não esteja implementada em 100% do time, a ferramenta contribui para uma série de tarefas, e a entrega dos profissionais que utilizam o sistema em suas rotinas é muito mais rápida e precisa.

“O Agile (antigo nome do Involves Stage) nos ajuda a garantir efetividade de rota, obter geração facilitada de relatórios, melhor visão do que o promotor precisa fazer em campo, além de minimizar a chance de erros. Com ele, a análise de indicadores é feita com base no cenário atual mais rapidamente”, revela Fernando.

Sem a otimização de processos rotineiros, os supervisores de merchandising enfrentam dificuldades que vão desde o acompanhamento e controle da execução, até atraso no recebimento de dados colhidos nos pontos de venda. Os muitos intermediários com contato manual sobre essas informações tornam os relatórios passíveis de erros e isso, consequentemente, atrapalha o andamento das atividades no back-office.

É fato, portanto, que uma ferramenta de gestão de equipes de campo aumenta a qualidade do serviço prestado e oferece subsídios para que o trabalho seja feito em melhores condições.

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