Tecnologia: como relacionar a inteligência do trade aos indicadores do varejo

Criado em 24 de março min(s) de leitura

Última atualização em: 24 de janeiro de 2023, às 7:55 pm

Preciso começar o texto de hoje abrindo o jogo. Não sei se acontece com você também, mas quanto mais eu leio sobre trade marketing, mais eu descubro que preciso ler e buscar conhecimento. O fato é que o mercado está em constante transformação e se não nos atentarmos para isso, vamos ficar para trás!

Tive a oportunidade de conversar com Caio Camargo, um dos maiores especialistas em varejo do Brasil, durante o TradeCast #2.

Eu poderia ser simplista sugerindo o uso de softwares para coletar dados e fazer relatórios. Mas este não é o mundo ideal que comentamos no início do texto e a questão de orçamento é latente no mundo empresarial.

Nem sempre a diretoria está disposta a investir para automatizar os processos. Se esse é o seu caso, mãos à obra!

CULTURA DE GESTÃO NO VAREJO: UM CENÁRIO QUE PRECISA AMADURECER E ADOTAR A TECNOLOGIA

Já falamos aqui no Clube sobre os Millennials e sobre as faces da tecnologia no trade. Pois bem, Camargo enfatiza a importância de prestar atenção na mudança do mercado e o mais importante, em como a tecnologia será uma grande aliada na conquista do mercado.

Não adianta querermos engessar os processos, deixar do jeito que está. O mundo mudou. As grandes decisões estão no PDV. O lojista ainda não se deu conta disso.

POR DENTRO DAS TENDÊNCIAS

Londres recebeu uma feira que é a fonte de novidades na área de tecnologia no varejo. Caio Camargo esteve na Retail Business Technology Exhibition (RBTE), em março e falou sobre o que é o futuro na área.

“É o 4º ano de feira, 16 mil pessoas, 190 palestras. Tudo de graça!”. São incontáveis ideias curiosas, mas é preciso criatividade para trazê-las para o Brasil.

Para Caio, a diferença entre a realidade do mercado europeu para o brasileiro é que ainda é preciso amadurecer:

“O conceito de Omni-Channel está muito mais maduro para eles (mercado europeu). Não há grandes rupturas, o foco é no shopper. Além disso, há marcas que já estão facilitando o caminho do Shopper pelo que chamamos de OmniChannel há mais de oito anos.”

OPORTUNIDADES E DEFICIÊNCIAS: O QUE AS MÉTRICAS PODEM DIZER SOBRE O SEU NEGÓCIO E COMO REVERTÊ-LAS EM INSIGHTS

Caio Camargo fala sobre como reverter as métricas em ações que de fato dão resultado. Para ele, são dois cenários:

Varejo do e-commerce: é mais fácil de monitorar métricas. Como lojista eu consigo mensurar quantas pessoas visitam o site, quais os produtos foram visitados, quanto tempo a pessoa ficou em cada página. Em resumo, o universo eletrônico oferece uma série de indicadores que te permitem visualizar o melhor caminho a seguir

Se a campanha não der certo até a hora do almoço, eu posso reestruturar e planejar melhor para a parte da tarde”, comentou Caio. Outro ponto que ele destaca no universo online é a necessidade de uma experiência física para o shopper, pois “Em algum momento você vai ter que humanizar o processo

Varejo físico: saber no fim do dia quanto vendeu, quantos cupons emitiu, quanto é o ticket médio (o quanto o consumidor geralmente gasta). A quantidade de métricas e informações para a tomada de decisões estratégicas são poucas e mais demoradas.

Nestes casos o indicador não pode ser somente a venda. É preciso contar com a produtividade, o tino da equipe de vendas. Eles é que vão perceber e ajudar a traçar as métricas.

“Hoje, o gerente da loja é gerenciador de espaço, não um chefe!”Camargo também destaca: “Se você conseguir atingir 20 pessoas, de 100 que entram na sua loja, está ótimo! Sua marca vai ter que se adaptar à realidade de mercado.”

O PAPEL DO TRADE MARKETING NA INTEGRAÇÃO ENTRE VAREJO E INDÚSTRIA

Caio Camargo entende a transformação que passa o mercado não como crise, mas como reestruturação. “As marcas começam a entrar no mercado mais rápido.”

Além disso, Caio acredita que a demanda de negócios que temos hoje é o cenário que vamos ver nos próximos cinco anos. O trade é o responsável por apontar o caminho que deve ser seguido.

É preciso entender o ponto de venda como ponto de contato”, destacou Caio. Caso você queira ler mais sobre o assunto, indico o material sobre como varejo e indústria podem trabalhar em união para atingir o shopper.

TRADECAST #2

com Caio Camargo

Como relacionar a inteligência do Trade aos indicadores do Varejo

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