Sumário
O trade marketing do Angeloni é entendido como área há pouco mais de um ano.
Como sabemos, o varejo de bens de consumo de alto giro passa por mudanças frequentes e significativas. Explorar melhor as novas oportunidades foi o que levou a rede varejista catarinense a desenvolver um cronograma orientado pelo trade.
A estratégia deu certo e está ajudando a rede a manter-se competitiva em um cenário marcado pelo surgimento de novos formatos e o fortalecimento de modelos menores.
Para entender um pouco melhor sobre o assunto, conversamos com Valtencir Pacheco, gerente de trade marketing do Angeloni, durante o TradeCast #18.
Entre outros assuntos, ele explica como a rede percebeu no trade a oportunidade para alavancar os negócios.
A MISSÃO DO TRADE MARKETING DO ANGELONI
A falta de controle e expertise sobre a execução era vista como uma lacuna pela gestão da rede.. Pacheco explica que a estruturação do departamento influencia diretamente a negociação e o relacionamento com fornecedores.
Rentabilidade, ticket médio, diversificação da cesta de compras e satisfação do shopper são alguns KPIs que demonstram que a estratégia estabeleceu uma rotina mais inteligente para o Angeloni.
[blockquote align=”none” author=”Valtencir PachecoAngeloni”]O alinhamento das estratégias de trade marketing do Angeloni e das indústrias nos permite enxergar novas tendências e explorar outros nichos de mercado.[/blockquote]
AÇÕES DE TRADE AUMENTAM FIDELIDADE AO PDV
Atender melhor o shopper e gerar melhor percepção e experiência de compra. Este deve ser o foco de qualquer operação.
São vários os exemplos de ações que podem visar a fidelização de clientes da loja, como brindes com a marca da rede ou clubes de descontos com cartões personalizados. O Angeloni oferece cartão de desconto, além de diferenciais de atendimento (por exemplo, na área de vinhos) e cursos de culinária.
É preciso deixar valer a criatividade. A Whole Foods Market, varejo norte-americano de produtos orgânicos, optou pelo marketing de conteúdo.
Para divulgar a agricultura sustentável e, consequentemente, vender mais, a rede mantém um blog com receitas usando os alimentos que são comercializados. As publicações também dão dicas de como manter uma vida saudável.
A rede também trabalhou ideias específicas para cativar os millennials. Uma delas foi estabelecer parcerias com tatuadores, conforme publicação do O Negócio do Varejo.
VAREJISTAS REGIONAIS SÃO OS MAIS RECOMENDADOS
O que faz com que o cliente compre de você? Ou melhor: o que faz com que o cliente compre o que você vende?
Uma pesquisa divulgada com exclusividade pela Revista Exame e publicada pelo Núcleo do Varejo da ESPM, trouxe algumas análises interessantes e atuais sobre os supermercados e atacarejos.
O Angeloni foi o varejista que ocupou a melhor posição no quesito recomendação. De acordo com as respostas, a chance de alguma loja da rede receber recomendação ultrapassa a casa dos 65%.
[blockquote align=”none” author=”Valtencir PachecoAngeloni”]Recentemente, fiquei um mês em São Paulo conversando com gerentes de trade das principais indústrias do país. O trade faz esse caminho da inovação e permite a busca contínua pelo que há de melhor no mercado. [/blockquote]
O Angeloni também está nas primeiras posições quando o assunto é custo-benefício, um dos fatures que mais leva o shopper para outros formatos, como o atacarejo.
Pacheco afirma que a área de trade permite que o racional entre os times de trade da indústria e do varejo sejam compartilhados e isso reflete na criação de ações promocionais.
[blockquote align=”none” author=”Valtencir PachecoAngeloni”]O desafio de qualquer varejista é se manter na vanguarda. Para isso ele precisa entender as mudanças do shopper e saber para onde está indo o comportamento de consumo [/blockquote]
A INFLUÊNCIA DO VAREJO NA CADEIA DE VALOR
A leitura individual do trade marketing pelo lado do varejista segue o que os principais especialistas do mercado apontam.
Para Simone Terra, especialista em shopper marketing e uma das principais referências em consultoria de trade marketing no Brasil, o varejo precisa olhar para o shopper de forma independente.
A experiência criada no ponto de venda, no entanto, deve ser construída de forma conjunta. O cliente sairá mais satisfeito quando encontrar boa oferta aliada a uma comunicação eficiente e a uma experiência mais completa no momento da compra.
O trade marketing do Angeloni é apenas uma prova de que o varejista não deve ficar centrado em si e se esquecer da concorrência. É preciso acompanhar o fluxo de clientes, o desempenho a partir do volume de vendas e caminhar para o aprimoramento da gestão estratégica.
Se você pretende ampliar seu conhecimento sobre a aplicação do trade marketing para o varejo, assista à transmissão do TradeCast #18 na íntegra.
TRADECAST #18
com Valtencir Pacheco
A importância do trade marketing para o varejo