Sumário
Colocar shoppers no centro das decisões é o grande objetivo de uma estratégia de trade marketing. Porém, para ter assertividade no planejamento e execução do trabalho, um ponto é fundamental: fazer a coleta de dados e informações. Somente com inteligência é possível entender se o plano está no caminho certo, com análises de mercado, concorrentes e comportamento de shoppers.
A busca por essas informações começa no PDV. Por isso, é tão importante que as equipes de promotores de venda saibam quais dados devem ser repassados aos times de back-office.
Mas o trabalho não se resume em reunir as informações e repassá-las. É necessário que a equipe interna saiba o que fazer com esses dados, como interpretá-los da maneira correta e, principalmente, saber agir a partir dos resultados obtidos em campo.
Lembre-se: sozinho um dado não nos diz nada! É necessário cruzar informações, fazer análises e colocar em prática.
Por isso, continue a leitura desse post para entender mais sobre:
- como coletar dados no varejo
- métodos para a coleta de dados e informações no trade marketing
- case de sucesso da Sony na busca e interpretação de informações
- como a tecnologia pode facilitar o trabalho de inteligência no varejo
COMO COMEÇAR A COLETA DE DADOS E INFORMAÇÕES NO TRADE MARKETING?
Uma estratégia bem-sucedida de trade marketing começa com um planejamento detalhado. É fundamental saber quais objetivos do negócio para determinar os dados que precisam ser analisados.
A coleta de dados e informações no trade precisa agregar um valor para a operação. Por isso, a principal recomendação para esse caso é ir com calma. Não adianta tentar analisar tudo de uma vez só se você ainda não deu os primeiros passos.
Definir os KPIs indispensáveis para sua operação pode levar um tempo. Para entender mais sobre esse assunto, recomendamos que assista às aulas da Semana dos KPIs do Involves Club.
Outro ponto importante é contar com uma equipe que faça parte do desenvolvimento de um plano estratégico. A pesquisa Trade Insight de 2018, realizada pela Involves no Brasil, mostrou que apenas 30% das empresas participantes contavam com uma área de inteligência que pudesse fazer uma avaliação dos dados que chegam do PDV.
O risco de não ter uma equipe capacitada para fazer a interpretação e cruzamento dos dados é que muitas vezes essas informações são desperdiçadas e decisões importantes não são tomadas.
O caminho para começar a análise dos dados no trade marketing começa com a definição dos KPIs. Agora, vamos entender como uma multinacional como a Sony usa a inteligência para ser ainda mais assertiva nas tomadas de decisão.
EXEMPLO DA SONY NO CONTROLE E ANÁLISE DOS DADOS
Na Sony Brasil, cliente Involves Stage desde 2018, a análise de dados e o foco nos resultados obtidos são base para a tomada das decisões. A multinacional japonesa, fundada em 1946, tem uma divisão de eletrônicos no Brasil que conta com o serviço da Involves no acompanhamento de dados do varejo.
Felipe Signorelli, analista de BI da Sony e autor do e-book “Design de Dashboards” destaca a importância de ter bases corretas para análises. “O tempo é muito valioso para perder com correções, ainda mais em situações em que os dados que você gera são usados como base para tomadas de decisão na empresa”, sinaliza Felipe, lembrando que na Sony há uma grande visibilidade para o setor de inteligência, que administra tanto os sistemas de coletas quanto a produção e análise dos resultados.
“Ter sistemas como o Involves Stage se torna extremamente necessário na operação do dia a dia, garantindo uma possibilidade de acompanhar a operação desde a microvisão”, completa o analista de BI.
Entender o status de vendas, promoções, abastecimento, treinamentos e merchandising é necessário para a tomada de decisões, fazer comparações com o passado e projetar metas futuras, destaca Felipe. “Empresas que investem em tecnologia de mercado – principalmente voltada ao trade – têm mais chances de alavancar vendas e ter resultados efetivos com o planejamento”, explica.
Dicas da Sony para as primeiras análises
Se você ainda não começou a coletar dados e informações sobre a operação de trade marketing pode estar pensando sobre como começar esse trabalho.
Perguntamos isso ao analista de BI da Sony, que trouxe as seguintes dicas:
- Tenha uma equipe sólida e com conhecimento diversificado
- Conte com sistemas de qualidade que garantam uma preparação efetiva de dados
- Invista na qualidade do setor
- Dê credibilidade e visibilidade à inteligência de mercado
Em muitas empresas há um potencial grande a ser lapidado com o objetivo de extrair cada vez mais análises efetivas de resultados e planejamentos. O futuro da empresa depende muito da observação do passado e atitudes do presente.”
Para que a estratégia de coleta de dados e informações dê certo, Felipe traz mais uma dica que vem direto do seu e-book: humanizar o setor que parece movido somente pela lógica.
“Quantas vezes ouvimos alguém dizer que é difícil mexer em um sistema ou que não entendeu nada em um arquivo? Isso acontece até mesmo no nosso dia a dia, quando entramos num aplicativo de banco e sentimos dificuldade em encontrar o que procuramos. Para solucionar essas questões, tenho o costume de pedir para que pessoas externas da operação analisem o dashboard e tentem me explicar os dados sem eu dizer nada”, indica Felipe.
Com esse exercício simples, fica mais fácil compreender que, para ter uma visão de resultados, além de contar com bases e cálculos corretos e automatizados, é indispensável ter arquivos leves, compreensíveis e sistemas conectados. Tudo com o objetivo de facilitar a visão de dados e a tomada das decisões.
COMO A INVOLVES PODE FAZER PARTE DA SUA COLETA DE DADOS E INFORMAÇÕES?
A Involves trabalha no desenvolvimento constante de soluções para trade marketing que facilitam o dia a dia de equipes, oferecendo serviços que permitem a coleta de informações de execução de maneira segura e com integração de dados.
No Involves Stage, por exemplo, a análise de dados acontece em painéis de business intelligence. A equipe de BI da Involves desenvolve gráficos, dashboards e os painéis solicitados. A informação chega pronta ao back-office, de maneira customizada e com inteligência.
O software também leva a inteligência artificial para o momento da busca de dados no ponto de venda. Com o uso do Reconhecimento por Imagem, uma foto da gôndola se transforma nas informações necessárias para monitorar o que a equipe interna precisa na tomada de decisões. Além de dados precisos, o tempo dos promotores no PDV cai de 15 para 2 minutos, na comparação com uma coleta de dados manual.