
Sumário
Os tempos mudam, e por mais clichê que pareça essa frase, ela é verdadeira. Tive uma longa conversa com meu pai, uma pessoa já de muita idade, e comentávamos como antes não havia muito o que escolher: uma carreira, uma empresa, uma família e pronto — assim por toda a vida…
Hoje, o cenário é mais complexo, a concorrência é feroz, as mudanças são muito mais rápidas, surgem novas gerações, uma expectativa de vida mais longa, novas empresas, novas tecnologias, uma infinidade de desafios — e uma longa lista de etc.
Parece ameaçador, certo? E bom, o que tudo isso tem a ver com Trade Marketing? Em uma palavra: tudo. E vou falar da minha experiência — quem sabe isso te inspire a se reinventar e a se sentir um pouco menos “frustrado” ou “angustiado” nesse mundo tão mutável.
Sobre minha experiência no Trade Marketing
Minha trajetória começou na indústria farmacêutica. Passei por operadoras de telefonia, pulei para marcas de celulares, em diferentes cargos — de treinador, passando por supervisor, coordenador de treinamento, coordenador de promotores, diretor de varejo, regional da LATAM e por aí vai.
Cada marca é muito diferente, mas o que posso dizer é que a mudança de mentalidade e atitude cultural foram cruciais para minha evolução em cada função — seja em nível de responsabilidade (regional, nacional, LATAM), seja nas responsabilidades em si (promotores, treinamentos, exposição, lojas próprias, BI) ou na nacionalidade da empresa (americana, finlandesa, latino-americana, brasileira, chinesa, coreana, etc.).
O segmento da empresa influencia na estratégia de execução em loja?
Com certeza! O segmento ou os produtos comercializados mudam a estratégia — e a execução também. Pode até ser tudo “tecnologia”, mas não é a mesma coisa vender equipamentos médicos, telefonia fixa, internet, telefonia móvel, feature phones, smartphones, tablets, wearables, áudio, computadores, TVs, eletrodomésticos ou linha branca.
Parece desafiador, né? Como é possível lidar com cultura, nível estratégico, tático, produto e função ao mesmo tempo — e tudo mudando constantemente?
A boa notícia é que, no fim das contas, as variáveis básicas são sempre as mesmas. E para provar isso, basta um exemplo: celulares, geladeiras, tablets, relógios, etc. Todos têm preço, concorrência, promoções, sazonalidade, são vendidos com promotores, exigem treinamento, exposição, BI, agência terceirizada, aplicativos de controle como o Involves Stage (muito útil, por sinal), entre muitas outras variáveis “fixas”. Sim, variáveis fixas.
Qual é o segredo para criar uma estratégia de trade marketing, independente do setor?
O segredo está em entender como montar esse quebra-cabeça em cada cenário. Se você sabe construir seu mapa mental, convido você a usá-lo para estruturar cada desafio que surgir. Com isso, tudo parecerá muito menos complicado.
Voltando ao ponto de onde comecei, acredito que a vida, os negócios — tudo — funciona em ciclos. Uma ideia do meu querido pai, que continua atual e aplicável aos desafios do Trade Marketing:
“A quantidade de mudanças e desafios que enfrentamos hoje é diretamente proporcional à quantidade de oportunidades.”
Então, está aí. Você está diante de problemas ou de oportunidades? Só você pode decidir.
P.S. No ano passado, tive a oportunidade de participar do Involves Experience, onde compartilhei mais da minha trajetória profissional e falei sobre como definir objetivos e criar estratégias para sua execução no PDV. Te convido a assistir à apresentação completa clicando aqui.