Sumário
Como diminuir a ruptura no varejo? Prepare-se para discutir os impactos da ruptura no ponto de venda e para saber como indústrias e varejistas podem trabalhar juntos para erradicar esse problema. Esta edição do webinar do Clube do Trade contou com a parceria da Neogrid.
TENDÊNCIAS DE CONSUMO
A crise mudou os hábitos de consumo do shopper. A retração no volume de negócios em todas as cestas Nielsen prova isso. Neste cenário, indústria e varejo unem forças para equilibrar seus negócios na ‘Era da Racionalização do Consumo’.
Fidelidade à marcas e lojas? Esqueça. O atributo que faz mais sentido neste momento diz respeito a uma palavra: economia. Para você ter uma ideia, 62% das categorias demonstraram trade down em 2016 de acordo com a Nielsen, ou seja, os consumidores optaram por opções de marcas mais baratas.
Confira esse e outros dados sobre a racionalização do consumo no TradeCast #34.
RUPTURAS E SUAS RAZÕES PRINCIPAIS
A ruptura nada mais é do que a falta do produto no ponto de venda. Os efeitos dela afetam diretamente a imagem de fabricantes e varejistas. a busca pela economia faz com que o shopper não veja problema em buscar um produto com melhor preço em outra loja. Para o fabricante, o efeito da ruptura é ainda pior: não estar disponível para o shopper significa perda da venda para o concorrente.
Combater a ruptura é uma missão complexa, que vai muito além da reposição. É preciso proatividade, informação e conhecimento aprofundado de cada loja, categoria e produto.
A mudança repentina de hábitos de consumo muda o cenário sem aviso prévio e exige uma resposta rápida de varejo e de fabricante. É preciso controlar a execução e incorporar uma visão analítica e fundamentada em KPIs para readequar o planejamento à realidade dos canais.
O preço pago pela ausência de informações integradas fica ainda mais exposto em momentos de crise. Do lado da indústria, incapacidade para atender a demanda dos clientes em produtos que até pouco tempo não tinham giro. Ao varejo, produtos parados em estoque e atenção redobrada às promoções, que apresentam duas vezes mais chance de apresentar rupturas na gôndola.
O QUE AS INDÚSTRIAS E OS VAREJOS ESTÃO FAZENDO?
O combate à ruptura está sujeito a uma mudança de cultura na cadeia de abastecimento. Isso contempla mais atenção a todo o processo. Por isso, cada vez mais a indústria deve pensar no sell-in com base no que acontece efetivamente no sell-out.
A troca de informações neste ponto precisa acontecer. É quando a indústria mais necessita do varejo, e vice-versa. Um foco colaborativo nessa dinâmica vai favorecer o consumidor, resultando em números positivos para todos. A regra para que isso dê certo é compartilhar os dados.
Faz parte do pacote de ações contra a ruptura a melhora constante da execução no ponto de venda. Acompanhar as informações que giram em torno do desempenho do seu produto e das escolhas do shopper são essenciais para vencer o desafio da indisponibilidade do produto certo no momento certo.
O varejo tem grande representatividade na articulação de medidas como otimização e automatização do fluxo de pedidos e recebimentos de mercadorias. Programas colaborativos para premiação dos fornecedores também são uma ótima iniciativa!
PRINCIPAIS REFLEXÕES
Focar na política do ganha/ganha é uma solução para vencer problemas que agravam ainda mais o momento de crise atravessado pelo mercado. Qualquer excesso ou falta pode representar um prejuízo ainda maior do que já é.
Além de planejar a execução, o trade marketing também deve estar atento às auditorias de estoque. Com o monitoramento de sugestão de abastecimento, comportamento de venda, perda de vendas, dados sobre vencimento e cálculo de vendas programadas, a gestão fica menos suscetível a erros no ponto de venda.
Confira o conteúdo completo na transmissão do TradeCast!