Sumário
A complexidade dos hábitos de consumo exige que o trade marketing se envolva diretamente na criação de estratégias para o mercado de bebidas alcoólicas.
O desenvolvimento de estratégias consistentes para o ponto de venda passa, em sua maioria, por departamentos que utilizam-se da inteligência de informações para definir o que oferecer para o shopper de cada canal.
A complexidade faz jus à importância desse tipo de SKUs no volume de negócios do PDV: somente a categoria Cerveja representa, em média, 9% do faturamento de uma loja.
Para o trade, cabe a missão de oferecer a melhor solução para os varejistas, afinal, a categoria ocupa entre 2% a 5% de espaço em loja.
Oferecer ao consumidor uma experiência perfeita ao encontrar o produto, no momento mais propício para compra, é o que orienta a Ambev, por exemplo.
Oscar Sala, diretor de Trade Marketing da Ambev, comenta o papel do Gerenciamento por Categorias na empresa, que possui SKUs expostos em múltiplos canais.
EM SINTONIA COM A EQUIPE DE CAMPO
A ruptura média na categoria de cervejas bate 20%. O dado é da Heineken Brasil.
O efeito é devastador: até 8% a menos no faturamento do varejo.
Para escapar dessas consequências, há um elemento indispensável nas estratégias para o mercado de bebidas alcoólicas: informação atualizada do ponto de venda.
Eliminar a ruptura já foi assunto no Clube do Trade e eu acredito que você saiba quem é o único grupo capaz de acabar com a maior vilã da cadeia de abastecimento, certo?
A coordenadora de trade marketing da Salton, Paula Guerreiro, comentou o que norteia a equipe de campo da organização.
More…
Em 2016, a vinícola registrou um faturamento de R$ 377 milhões.
Entre os varejistas, a Salton está entre as marcas mais lembradas da cesta de Bebidas Alcoólicas, segundo levantamento realizado pelo portal Supermercado Moderno.
MIX DE PRODUTOS CORRETO GARANTE BONS NEGÓCIOS
A redução do mix foi o caminho que a Dinalle escolheu para crescer.
Até pouco tempo, a Jurupinga fazia parte de um mix de produtos composto por mais de 70 marcas.
Os resultados no ponto de venda e o apelo das redes sociais provaram que a empresa perdia oportunidades de explorar novos canais e perfis de shopper com a Jurupinga.
Em entrevista ao Clube, Diego Burgo, gerente de marketing da empresa, explica como a empresa agregou competitividade reduzindo as marcas do seu mix de produtos.
ESTRATÉGIAS PARA O MERCADO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS PODEM GERAR OPORTUNIDADES PARA CATEGORIAS RELACIONADAS
A mudança nos hábitos de consumo é um dos primeiros efeitos da crise econômica.
O shopper, sentindo no bolso o peso da instabilidade, adota novos critérios para escolher o que levará em seu carrinho.
Levar o lazer para dentro de casa foi o indício que a McCain seguiu para equilibrar seu volume de negócios. A empresa adota o cross merchandising para garantir que o consumidor conheça as suas novidades.
A importância da informação neste contexto é salientada pela Renata Figueiredo, diretora de Trade Marketing da MacCain.
E já que o assunto é bebida e petiscos, você já imaginou aproveitar esse momento com o animal de estimação?
A Dog Beer pensou nisso.
UMA DOSE COM SEU PET
O segmento Pet reagiu de forma estratégica aos efeitos da crise.
A evolução do mercado é acompanhada pela Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet).
Em estudo recente, a entidade divulgou o faturamento do Mercado Pet em 2016: R$ 18,9 bilhões, crescimento de 4,9% em relação ao mesmo período de 2015.
O segmento Pet Food representa 67,5% do volume total de negócios do mercado.
Lucas Marques, proprietário da Dog Beer, garante que a estratégia da empresa é aproveitar o aumento do espaço destinado à categoria nos PDVs para oferecer uma experiência inusitada ao shopper.